
Lousã, Coimbra, 13 nov (Lusa) — Os últimos incêndios queimaram culturas, estábulos e animais em vários municípios da região Centro, cujos pequenos produtores recomeçam a atividade aos poucos, mesmo quando tardam as ajudas prometidas.
Em Serpins, freguesia do concelho da Lousã onde o fogo fez mais estragos, nos dias 15 e 16 de outubro, Augusto Manuel Filipe perdeu 22 cabras, 350 fardos de palha e um pavilhão que tinha construído há poucos meses, além de diversas ferramentas.
“Todos falam que o Estado está a tratar do assunto. Eu agradecia que isso acontecesse, mas não tenho muita confiança que a gente vá receber alguma coisa”, afirma à agência Lusa o criador, de 49 anos.
