
Lisboa, 03 ago (Lusa) — A grande maioria dos contratos de crédito à habitação continuou, em 2016, a ser feita a taxa de juro variável, mas aumentaram as preferências dos clientes pela taxa fixa, segundo o Banco de Portugal, que indica ainda uma subida expressiva dos reembolsos antecipados.
De acordo com o Relatório de Acompanhamento dos Mercados Bancários de Retalho de 2016, hoje divulgado, o ano passado foram “celebrados 57.912 contratos de crédito à habitação num total de 5,5 mil milhões de euros”, um valor que representa mais 39,6% do que em 2015, ano em que já tinha havido um aumento significativo.
Quanto ao indexante escolhido pelos clientes, diz o Banco de Portugal que a maioria dos contratos (83,4%) foi feita com taxa de juro variável, uma redução ligeira face a 2015, quando os contratos com taxa de juro variável foram 89,5%.
