
O chefe da polícia de Toronto, Mark Saunders, diz que não acredita que houve um “encobrimento” da polícia na investigação de alegações de que um oficial de polícia fora de serviço bateu brutalmente um homem de Whitby de 19 anos.
Falando à CP24 na noite de terça-feira, Saunders disse que os oficiais do Serviço de Polícia de Toronto reviram o incidente de dezembro entre o agente policial de Toronto, Michael Theriault, e Dafonte Miller, de 19 anos, e descobriram que este não cumpria o limite exigido para notificar a Unidade de Investigações Especiais, que serve como supervisor da polícia da província.
A SIU, que começou a investigar o incidente em abril, acusou o agente Theriault e um civil no início deste mês de agressão agravada, assalto com arma e ofensa pública.
Julian Falconer, um advogado de direitos humanos que representa Miller, disse anteriormente aos jornalistas que Miller estava a caminhar para casa de um amigo na área da Thickson Road e William Stephenson Drive, em Whitby, quando ele passou por dois homens no interior de uma garagem na área.
Segundo Falconer, um dos homens identificou-se como policial e quando Miller recusou responder às perguntas do homem, os dois homens começaram a persegui-lo. Falconer acrescentou que a determinado ponto, os homens pegaram num tubo de aço e bateram Miller “quase até à morte”.
De acordo com o advogado, Miller sofreu fraturas no rosto e os ferimentos que ele sofreu foram tão graves que ele perdeu permanentemente o uso do olho direito. As alegações não foram comprovadas em tribunal.
Ainda segundo Falconer, quando foi iniciada uma investigação sobre o incidente pela polícia de Durham, Miller foi quem foi acusado. Ele acrescentou que foi a sua firma que contatou a SIU quando eles foram detidos em abril, quatro meses após o incidente.
O presidente John Tory comentou o caso na terça-feira, afirmando que ainda há “perguntas sem resposta”.
Fonte: CP24