
Lisboa, 18 jul (Lusa) – O Fundo de Resolução bancário deverá ter um impacto positivo nas contas públicas nos próximos 30 anos, segundo a análise que consta de um relatório da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) da Assembleia da República, a que a Lusa teve acesso.
No documento, é dito que, após o Fundo de Resolução ter afetado em 2014 as contas públicas, por ter tido de financiar a resolução do Banco Espírito Santo (BES), até 2046 prevê-se “um impacto positivo decorrente do recebimento das contribuições do setor bancário”.
Segundo as contas do próprio Fundo de Resolução bancário, que a UTAO cita, entre 2017 e 2046, este prevê receber cerca de 250 milhões de euros por ano de contribuições dos bancos.
