
Lisboa, 26 mai (Lusa) — O primeiro mural do artista brasileiro Kobra, em Portugal, um retrato do cacique Raoni, num prédio em Lisboa, alerta para o problema das populações indígenas “no Brasil e no mundo inteiro”, disse o próprio à agência Lusa.
Com esta obra, que faz parte de um projeto maior de “proteção dos povos indígenas, das etnias e preservação da floresta amazónica”, Kobra chama a atenção para um problema “no Brasil e no mundo inteiro”, através da “valorização das etnias”, contou, em declarações à Lusa, numa pausa do trabalho que começou na segunda-feira, na empena de um prédio em Marvila, no âmbito do Muro — Festival de Arte Urbana de Lisboa, que decorre até domingo.
“Por ser [uma pintura] autorizada não perde mensagem”, referiu o artista de 41 anos, que, no final da década de 1980, ‘pichava’ paredes em São Paulo. “De 1987 a 1990, eu era ‘pichador’, depois não mais. Aí eu parti para o graffiti e depois comecei a fazer os meus temas, os meus trabalhos”, recordou.
