
Lisboa, 19 mai (Lusa) – O impacto das imagens chocantes nos maços de tabaco está por medir ao fim de um ano da medida, com o setor antitabaco a considerar que são ineficazes e os grossistas a afirmarem que não teve efeito no mercado.
O diretor nacional para os Programas das Doenças Oncológicas, Nuno Miranda, afirmou à agência Lusa que “é muito cedo para medir o impacto”, referindo que numa “medida com impacto cultural e uma mudança de atitude, uma medida destas nunca tem resultados num período tão curto”.
Para o médico Emanuel Esteves, que está à frente da Confederação Portuguesa de Prevenção do Tabagismo, o facto de até ao próximo sábado poderem ser vendidos livremente maços sem as imagens retirou eficácia que a medida poderia ter.
