
Lisboa, 17 mai (Lusa) — A Associação Portuguesa de Bancos (APB) está preocupada com o modo como a Lone Star irá gerir e vender os ativos do Novo Banco devido aos custos que poderá acarretar para os restantes bancos, através do Fundo de Resolução bancário.
Numa conversa hoje com jornalistas, o presidente da APB, Faria de Oliveira, falou do acordo feito entre o Banco de Portugal e o fundo norte-americano Lone Star para a venda do Novo Banco, tendo-se mostrado preocupado com a gestão que a Lone Star poderá fazer dos ativos do Novo Banco que são para alienar, nomeadamente do “valor de mercado a que vier a ser feita” essa venda, uma vez que dessas decisões podem resultar custos sobre o Fundo de Resolução.
O responsável pela associação que agrega os bancos a operar em Portugal considerou, assim, que é preciso garantir “a independência das pessoas” que vão integrar o comité que será criado para garantir que a Lone Star faz o melhor negócio possível e que as perdas imputadas ao Fundo de Resolução são as estritamente necessárias.
