
Lisboa, 11 mai (Lusa) — A ambientalista são-tomense Elsa Garrido cumpriu hoje o 15.º dia de greve de fome em frente à embaixada do seu país em Lisboa, em protesto contra a falta de transparência na introdução de milho transgénico chinês no arquipélago.
“Cumprem-se hoje 15 dias que estou em protesto. Sinto-me mal. Ontem [quarta-feira] perdi os sentidos, fui levada de ambulância para as Urgências e já começo a ter sequelas da greve de fome: anemia, baixa de tensão e a musculatura, a massa muscular está enfraquecida”, contou a ativista da Greenpeace à agência Lusa.
Em abril, o chefe da missão agrícola chinesa em São Tomé, Hou Xiaoping, disse aos jornalistas que uma equipa de técnicos chineses começou a cultivar milho híbrido – que resulta de cruzamentos controlados entre duas espécies diferentes, mas pertencentes ao mesmo género – no campo hortícola de Mesquita no centro da ilha de São Tomé, para ração animal.