
Caracas, 6 mai (Lusa) – Dezenas de mulheres luso-descendentes saíram hoje às ruas de Caracas para “ajudar” as venezuelanas na luta contra a “opressão”, para pedir eleições, que sejam libertados os presos políticos, que cesse a repressão policial e contra a Assembleia Constituinte.
“Não podia ficar em casa. Ninguém pode ficar indiferente quando se destrói um país e quando pretendem submeter-nos a uma ditadura. Nós, as luso-descendentes também somos deste país e mesmo quem é apenas português, tem que ser solidário com um povo que nos acolheu e que luta pela sua democracia”, explicou uma luso-descendente à Agência Lusa.
Reyna Martins, estudante universitária, 25 anos, saiu de casa vestida de branco, com um boné com as cores (amarelo, azul e vermelho) e as estrelas brancas da bandeira da Venezuela. Residente em Las Palmas (centro-leste) foi até à Praça Brión de Chacaíto (leste), “mesmo com as estações do metropolitano encerradas”.
