
S. Francisco, Estados Unidos, 04 mai (Lusa) — As crianças menores de dois anos que usam ecrãs táteis, de telemóveis e outros dispositivos, tendem a começar a falar mais tarde, segundo um estudo a ser apresentado sábado numa reunião sobre pediatria nos Estados Unidos.
Na reunião da Sociedade Norte-americana de Pediatria, em S. Francisco, os investigadores vão apresentar o estudo, divulgado hoje pela Academia Americana de Pediatria, que incluiu 894 crianças entre os seis meses e os dois anos e que foi feito entre 2011 e 2015.
Numa altura em que no mundo inteiro proliferam os “smartphones”, “tablets” e jogos eletrónicos com ecrãs sensíveis ao tato, há crianças que começam a usar esses dispositivos antes de falar, mas a investigação sugere que essas crianças correm um alto risco de atraso na fala.