Luanda, 25 abr (Lusa) – Os professores do ensino geral angolano cumprem a partir de hoje um segundo período de greve, de oito dias úteis, reclamando por aumentos salariais e atualização de carreiras, propostas que aguardam resposta do Governo desde 2013.
A greve foi convocada pelo Sindicato dos Professores Angolanos (Sinprof) e na primeira fase, entre 05 e 07 de abril, dezenas de escolas em Luanda fecharam portas por falta de professores, cenário que se repetiu em várias províncias, por entre denúncias dos docentes de “retaliações e intimidações”.
Este segundo período de paralisação, entre 25 de abril e 05 de maio, segue-se a novas conversações entre os professores e o Ministério da Educação, nomeadamente um encontro a 18 de abril que o sindicato descreveu como “ineficaz”, quanto aos pontos reivindicados, como “atualização de categorias, reajuste salarial, subsídios em falta, passagem à efetividade e condições de trabalho”.