
Maputo, 09 abr (Lusa) – Parte das peças da exposição “Plano das Coisas” de Jorge Dias apanharam a chuva quente de Maputo. Não foi acidente, foi propositado, porque esta não é uma exposição convencional.
Grande parte está dentro da galeria do Centro Cultural Português, com quadros pendurados na parede onde se sobrepõe colagens de diferentes materiais locais: fio, corda, réplicas de bichos em plástico (aranhas, lacraus, gafanhotos e outros) e tintas de muitas cores.
E sementes, muitas sementes que, com o tempo acabam por se decompor e às vezes cair, ou seja, são esculturas que nascem, vivem e morrem, descreve Jorge Dias.