São Tomé, 21 mar (Lusa) – Os advogados são-tomenses dizem-se “completamente bloqueados” com a greve dos funcionários judiciais e do Ministério Público e denunciam casos em que são aplicados o termo de identidade e residência a detidos por impossibilidade de entregá-los a juízes.
“Nós, neste momento como advogados estamos completamente bloqueados porque o tribunal não está a funcionar e isso afeta a justiça de forma muito grave”, disse à Lusa a bastonária da Ordem dos Advogados de São Tomé e Príncipe Célia Pósser.
“Eu estava num processo, num dos comandos distritais onde a polícia tinha que aplicar o termo de identidade e residência a um detido, o que é ilegal, porque ultrapassou o tempo de detenção para ser presente ao juiz para aplicar uma medida de coação”, explicou.