Luanda, 28 jan (Lusa) – Cerca de 1.230 apartamentos dos 25.002 de várias tipologias que constituem atualmente a centralidade do Kilamba, cidade construída de raiz pelo Estado angolano a 30 quilómetros de Luanda, estarão ocupados ilegalmente.
A informação foi divulgada pela Imogestin, escolhida pelo Governo angolano para assumir a gestão imobiliária das centralidades construídas no país com recursos públicos, situação que a própria empresa refere ter já participado à Justiça.
Na origem da situação, segundo informação de sexta-feira, está a falta de registo de 1.234 apartamentos desta centralidade na base de dados herdada da Sonangol Imobiliária e Propriedades (Sonip), após o Governo ter retirado, no final de 2014, a gestão do Programa Nacional de Urbanismo e Habitação àquela empresa do grupo petrolífero angolano, passando-a para a Imogestin.