Lisboa, 17 jan (Lusa) – O Conselho de Finanças Públicas (CFP) admite que a meta do défice para 2016, de 2,4% do PIB, “possa ser alcançada”, mas diz que a composição deste ajustamento não será a que o Ministério das Finanças esperava inicialmente.
No relatório sobre a evolução da execução orçamental até setembro do ano passado, hoje publicado, a instituição liderada por Teodora Cardoso escreve que os dados em contas nacionais até ao terceiro trimestre de 2016 e os indicadores em contas públicas até novembro já divulgados “apontam para que possa ser alcançada a previsão para o défice em 2016” incluída no Orçamento do Estado para 2017 (OE2017), de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB).
No entanto, acrescenta o CFP, “a composição e evolução das receitas e despesas subjacentes a esse défice, bem como o cenário macroeconómico que lhe está associado, alteraram-se substancialmente ao longo do ano” relativamente às previsões iniciais do Ministério das Finanças.