EMBAIXADOR DE PORTUGAL NO CANADÁ PEDE ENVOLVIMENTO DOS EMPRESÁRIOS LUSO-CANADIANOS NA RESOLUÇÃO DA CRISE

José Moreira da Cunha (à direita), acompanhado por Cristina Martins, presidente da FPCBP, William Delgado, representante do escritório do Turismo de Portugal no Canadá, e Júlio Vilela, Cônsul-Geral de Portugal em Toronto
José Moreira da Cunha (à direita), acompanhado por Cristina Martins, presidente da FPCBP, William Delgado, representante do escritório do Turismo de Portugal no Canadá, e Júlio Vilela, Cônsul-Geral de Portugal em Toronto
José Moreira da Cunha (à direita), acompanhado por Cristina Martins, presidente da FPCBP, William Delgado, representante do escritório do Turismo de Portugal no Canadá, e Júlio Vilela, Cônsul-Geral de Portugal em Toronto
José Moreira da Cunha (à direita), acompanhado por Cristina Martins, presidente da FPCBP, William Delgado, representante do escritório do Turismo de Portugal no Canadá, e Júlio Vilela, Cônsul-Geral de Portugal em Toronto

O Embaixador de Portugal no Canadá, José Moreira da Cunha, pediu aos empresários e profissionais luso-canadianos que se envolvam na resolução da crise que afeta Portugal.
Na sua primeira visita oficial a Toronto, desde que assumiu a função em Otava, a 14 de março, o diplomata aproveitou o encontro promovido pela Federação de Empresários e Profissionais Luso-Canadianos (FPCBP), realizado ontem, para assim sensibilizar os empresários e profissionais que a crise que Portugal enfrenta atualmente, “deve ser partilhada por todos” e que estes “merecem ser envolvidos nos problemas do país” e “fazer parte da solução”.
“Acho que os portugueses do Canadá merecem também que haja um apelo ao coração, mas também um apelo à razão para se envolverem nos problemas do nosso país”, referiu o diplomata, reconhecendo que estes “são suficientemente dinâmicos, empreendedores, capazes e criativos para poderem ajudar Portugal”.
Questionado sobre o alerta que deixou, recentemente, aos portugueses que queiram emigrar para o Canadá, José Moreira da Cunha, voltou a reiterar que devem ser cuidadosos com as propostas que lhes são efetuadas, no sentido em que “há intermediários que não facilitam e que visam tirar vantagens da situação”.
Lembrou também que o Canadá é um país muito rigoroso na seleção das pessoas que aceita deixar entrar e/ou permanecer no país, e que essa é uma realidade que tem de ser respeitada.
Abordando a importância económica e o relacionamento entre Portugal e o Canadá, o Embaixador português defendeu que a assinatura do Tratado de Livre Comércio entre a União Europeia e o Canadá – que deverá aumentar em mais de 20 por cento, o comércio entre ambas as partes -, vai beneficiar Portugal e, através da eliminação de taxas aduaneiras, facilitar a entrada de mais produtos portugueses no mercado canadiano.