

A típica família canadiana vai gastar até 420 dólares mais em mantimentos e jantar fora no próximo ano, beneficiando pouco de uma recente queda no custo dos alimentos, sugere um novo relatório divulgado no início da semana.
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Dalhousie em Halifax estima que a inflação dos alimentos aumentará em 2017, impulsionada por uma queda do dólar e pelo primeiro ano do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca.
Espera-se que os preços dos alimentos subam entre três e cinco por cento, com a carne (especialmente frango e porco), legumes, peixe e outros frutos do mar entre os projetados para subir quatro a seis por cento.
Prevê-se que os preços das frutas e das nozes aumentem entre três e cinco por cento, enquanto os custos dos produtos lácteos, dos ovos, dos produtos de panificação e dos cereais deverão aumentar em dois por cento. Os custos dos restaurantes aumentarão dois a quatro por cento, segundo o relatório.
O estudo aponta que o ponto ideal para a inflação alimentar é entre um e dois por cento, uma taxa que diz é fácil de gerir para donos de restaurantes, mercearias e consumidores.
Dependendo de onde vivem, os canadianos vão experimentar diferentes níveis de choque no supermercado e em restaurantes, aponta o relatório. Mas aqueles que vivem no Ontário e Colúmbia Britânica devem se preparar para uma inflação sobre os alimentos acima da média – cerca de quatro a cinco por cento
O estudo aponta que os residentes de Terra Nova e Labrador, Nova Brunswick, Québec, Manitoba e Alberta devem vir a beneficiar de aumentos de preços abaixo da média, enquanto as restantes províncias e os Territórios do Noroeste podem esperar aumentos médios nos custos dos alimentos.
Fonte: Canadian Press
