
Maputo, 14 nov (Lusa) – O diretor adjunto do Fundo Monetário Internacional (FMI) para África escusou-se hoje a comentar as reações negativas dos credores ao pedido da reestruturação da dívida moçambicana, mas lembrou que a margem de pagamento é muito reduzida.
“Os credores tomarão as suas próprias posições e o FMI não se envolve diretamente nos detalhes das discussões com o Governo”, afirmou David Owen, no final de uma audiência em Maputo com o primeiro-ministro moçambicano, Carlos Agostinho do Rosário, a propósito do anúncio de um grupo de credores condicionando a reestruturação à conclusão de uma auditoria internacional independente às dívidas escondidas.
O Governo de Moçambique assumiu, a 25 de outubro, incapacidade financeira para pagar as próximas prestações dos seus encargos com os credores, defendendo uma reestruturação dos pagamentos e uma nova ajuda financeira do FMI.