Praia, 23 set (Lusa) – Depois de um mandato presidencial de coabitação com o PAICV, se for reeleito, Jorge Carlos Fonseca encontrará um cenário político dominado pelo partido que o apoia (MpD), mas assegura que a sua voz será “sempre autónoma e crítica”.
Com a vitória por maioria absoluta do Movimento para a Democracia (MpD) nas legislativas de março e a recente conquista de 18 das 22 autarquias do país, crescem em Cabo Verde os alertas para os riscos de “colocar os ovos todos no mesmo cesto”.
Em entrevista à agência Lusa, Jorge Carlos Fonseca puxa do percurso político de independência, que passou pelo então PAIGC, pela fundação do MpD e pela dissidência deste, para lembrar que há quase 20 anos que não faz parte de nenhum partido.