
Peniche, Leiria, 03 set (Lusa) – A antiga ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues defendeu hoje que algumas medidas do Governo no setor resultam das decisões do anterior executivo “não terem sido minimamente consensualizadas”, lamentando que o parlamento não seja um espaço de consenso.
Maria de Lurdes Rodrigues – que foi ministra da educação no Governo socialista de José Sócrates – foi hoje uma das oradoras no painel da Escola de Quadros do CDS-PP, intitulado “Aposta da Educação”, convite que aliás gerou durante a esta semana crítica interna do partido, tendo o diretor da iniciativa, Diogo Feio, afirmado no arranque da sessão que “a melhor forma de chegar a consensos é ter como primeiro passo o debate”.
“Algumas destas alterações a que assistimos nestes meses por este Governo resultam das decisões tomadas pelo Governo imediatamente anterior não terem sido minimamente consensualizadas. Elas são tomadas e percebidas como sendo em rutura. Quanto há uma mudança de política isso é percebido como uma oportunidade para voltar a repor as coisas”, disse, saindo assim em defesa do atual titular da pasta da educação, o independente Tiago Brandão Rodrigues.
