
Lisboa, 30 ago (Lusa) — Os trabalhadores em funções públicas denunciaram hoje que faltam cerca de 6.000 funcionários nas escolas, acusando o governo de continuar a recorrer à contratação precária para resolver problemas permanentes e afirmando-se disponíveis para “todas as formas de luta”.
A situação, segundo a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais ((FNSTFPS), leva a que “em muitos períodos” as escolas funcionem “com pavilhões encerrados por falta de pessoal”.
A federação afirma ter recebido do Ministério da Educação a garantia de que iriam ser tomadas medidas políticas para combater o recurso ao trabalho precário, mas que continuam a ser celebrados contratos para um ano letivo, havendo mesmo “largas centenas de trabalhadores a quem são pagos 3,49 euros por hora, por períodos diários de trabalho que variam entre as 3,5 e as quatro horas”.