Caracas, 09 jul (Lusa) – A elevada insegurança na Venezuela obriga a comunidade portuguesa a mudar rotinas, num país onde os sequestros estão na ordem do dia e onde surgem sinais de ressentimento social, exacerbados pela crise económica e polarização política.
Trata-se de uma situação que é acompanhada de perto pelos conselheiros das comunidades portuguesas, que dizem estar “preocupados pela situação” e pelo grau de exposição dos comerciantes, chamando a atenção que em paralelo há compatriotas “menos visíveis” a viver com grandes dificuldades.
“A comunidade portuguesa é, das que residem na Venezuela, uma das mais expostas aos sequestros, à insegurança, primeiro porque visivelmente é a que está mais na área comercial, de restaurantes e hotéis. São uma comunidade muito visível e, à parte disso, estão em qualquer zona do país”, disse à Lusa o conselheiro Fernando Campos.
