FAMÍLIAS DE MILITARES MORTOS EM CABO VERDE ADMITEM CONSTITUIR ADVOGADO PARA ACOMPANHAR PROCESSO

LusaPraia, 26 mai (Lusa) – Familiares das vítimas do massacre de há um mês num destacamento militar em Cabo Verde queixam-se de falta de informação e admitem constituir advogado para acompanhar o processo, de que é suspeito um soldado do mesmo posto.

No dia em que se assinala um mês sobre a descoberta de 11 corpos – oito militares e três civis – no destacamento militar de Monte Txota, interior da ilha de Santiago, a agência Lusa falou com os pais de dois dos militares mortos alegadamente por um soldado do mesmo destacamento, que aguarda julgamento do caso em prisão preventiva.

O processo está a ser conduzido pelas Forças Armadas cabo-verdianas e os familiares queixam-se de não receberem informações sobre o que realmente se passou no posto na noite de 25 de abril nem sobre a forma como está a decorrer o processo.