Lisboa, 28 abr (Lusa) — O presidente da Federação Portuguesa do Táxi (FPT) admite ser possível uma convivência pacífica com a plataforma digital que fornece serviço privado de transporte Uber, desde que “legalizada” e a distribuir também serviço para os taxistas.
“Imagine que amanhã o Estado diz que a Uber vai ser obrigada a distribuir 20% dos serviços para táxis tradicionais e, ao mesmo tempo, ficam autorizados os táxis que queiram a descaracterizar-se para se ligarem à Uber. Creio que estamos disponíveis para fazer isso. A Alemanha tem o Táxi/Uber”, diz Carlos Ramos à agência Lusa.
Contudo, frisa que “se for para aumentar o contingente [do número de carros] já é mais difícil, porque há um excedente de táxis”.