
Madrid, 05 abr (Lusa) – O “número dois” do Podemos, Íñigo Errejón, negou hoje que a constituição do seu partido tenha sido financiada pelo regime venezuelano através de uma fundação, recordando que o Supremo Tribunal espanhol já arquivou duas investigações nesse sentido.
O jornal espanhol ABC noticiou hoje, mostrando documentos, que o Governo venezuelano de Hugo Chávez pagou mais de sete milhões de euros à fundação que daria origem ao Podemos, o Centro de Estudos Políticos e Sociais (CEPS), com o objetivo de “propiciar mudanças políticas em Espanha mais alinhadas com o regime bolivariano”.
As verbas em causa – pagas entre 2003 e 2011 – constam de um documento assinado pelo ministro das Finanças venezuelano da altura, Rafael Isea, e pelo próprio Hugo Chávez.