
Maputo, 04 abr (Lusa) – O Governo moçambicano declarou hoje a sua confiança em “soluções africanas para problemas africanos”, visando um continente livre de conflitos até 2020, embora reconhecendo a “responsabilidade primária” do Conselho de Segurança da ONU.
“Quer na República Democrática do Congo ou na Somália, no Sudão do Sul ou na República Centro Africana, homens e mulheres africanos, sob égide da União Africana ou das Nações Unidas, esforçam-se para lograr o almejado objetivo de um continente livre de conflitos e liberto do troar de armas até 2020”, assinalou o chefe da diplomacia moçambicana, na abertura da reunião continental de avaliação ao exercício Amani Áfica II.
Discursando para cerca de 200 delegados, incluindo o comissário da União Africana para a Paz e Segurança, Oldemiro Baloi observou, por outro lado, que “o reforço da capacidade de intervenção coletiva do continente não é uma rejeição da assistência da comunidade internacional”, nomeadamente do Conselho de Segurança da ONU, ao qual cabe “a responsabilidade primária de manutenção da paz e segurança internacionais”.