
Estocolmo, 24 mar (Lusa) – A Academia Sueca, que escolhe o prémio Nobel da Literatura, denunciou hoje o decreto religioso islâmico (‘fatwa’) que há mais de 27 anos condenou o escritor britânico Salman Rushdie, autor dos “Versículos Satânicos”, à morte.
Num artigo publicado pelo diário Dagens Nyheter, o secretário da Academia, Tomas Riad, criticou “uma condenação à morte pronunciada para castigar uma criação literária”.
“A independência da literatura relativamente ao controlo político é imperioso para a civilização e deve ser preservada dos ataques de partidários da vingança e da censura”, escreveu.