
Évora, 07 fev (Lusa) — O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, acusou hoje o Governo de ter lançado mão “de todos os impostos indiretos e taxas possíveis” para “fechar a conta” do Orçamento do Estado para 2016, apenas para satisfazer “uma opção ideológica”.
“Não foi para satisfazer Bruxelas que, de repente, o Governo lançou mão de todos os impostos indiretos e de todas as taxas possíveis para atingir um esforço fiscal nunca antes visto e conseguir fechar a conta”, criticou Paulo Portas, em Évora, na cerimónia de tomada de posse de várias concelhias do distrito.
Segundo o líder centrista, apesar de, “desde o primeiro dia”, o ministro das Finanças [Mário Centeno] saber que “há regras a cumprir”, esta atuação do executivo liderado por António Costa teve sim como objetivo “dar satisfação a uma opção ideológica”.