Lisboa, 29 jan (Lusa) — O ministro da Saúde afirmou hoje que a greve que afeta o setor “prejudica sempre, porque há menos atividade programada”, mas classificou o protesto de “uma circunstância normal”.
“É um direito legítimo dos trabalhadores, um Estado de direito a funcionar, o governo a governar e os sindicatos a exercerem as suas responsabilidades cívicas e sociais. Não há sobre isso nenhuma dificuldade”, disse Adalberto Campos Fernandes, à margem das Jornadas de Atualização em Doenças Infeciosas do Hospital Curry Cabral, em Lisboa.
Segundo o sindicato dos enfermeiros, a greve destes profissionais pela reposição das 35 horas de trabalho semanais para todos os profissionais situa-se entre os 77 e os 78 por cento.