

O presidente John Tory está a pressionar por um orçamento que faz grandes investimentos na redução da pobreza e recuperação de edifícios de habitação comunitária em mau estado, ao mesmo tempo que mantém qualquer aumento de impostos indexado à taxa de inflação, de acordo com uma fonte.
A Comissão de Orçamento iria reunir-se ontem para refinar a lista de iniciativas atualmente não capitalizadas, que vai incluir no orçamento que depois será enviado à Assembleia.
A CP24 diz ter conhecimento de que Tory procura “a grande maioria” do financiamento solicitado para iniciativas de redução da pobreza, incluindo a expansão dos programas de nutrição de estudantes e programas de emprego para os jovens e as famílias monoparentais.
Tory também espera ver um financiamento adicional para a Toronto Community Housing Corporation, que permitirá o reforço das fechaduras das portas da frente para um sistema FOB mais seguro, a limpeza de edifícios nas noites e fins de semana, a expansão de um programa pré-existente que permite aos residentes dar feedback sobre a qualidade das reparações concluídas nos seus edifícios, o recrutamento de pessoal especializado para ajudar os moradores que têm problemas com o “hoarding” e a expansão dos esforços de controle de pragas em edifícios necessitados.
Não se sabe se outras iniciativas previamente anunciadas serão incluídas no orçamento.
O orçamento proposto pelo staff inclui 67 milhões de dólares em itens não capitalizados, que foram enviados à comissão de orçamento para um estudo mais aprofundado.
De acordo com uma fonte, Tory não vai considerar um aumento de impostos superior a 1,3 por cento, a fim de pagar por alguns dos itens não financiados.
Em 2015, a Assembleia Municipal aprovou 14 milhões de dólares em iniciativas não financiadas referidas pela comissão de orçamento, enquanto que em 2014 a Assembleia aprovou 17 milhões de dólares dos 52 milhões de dólares em iniciativas não financiadas enviadas à comissão.
Se a Assembleia aprovar um aumento de 1,3 por cento do imposto sobre imóveis, o aumento real será ligeiramente superior, quando acrescentado um imposto de 0,5 por cento previamente aprovado para o metro de Scarborough.
O orçamento deverá ir para a Assembleia para aprovação final em 10 de março.
Fonte: CP24