
Luanda, 13 jan (Lusa) – A contestação à alegada utilização abusiva das redes sociais continua a subir de tom junto do regime angolano, agora com o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido no poder, a assumir posição oficial.
Depois de o Presidente José Eduardo dos Santos ter defendido, na sua mensagem de ano novo, legislação própria para regular a matéria, o secretariado do bureau político do Comité Central do MPLA emitiu na terça-feira um comunicado denunciando a “tendência crescente dos seus opositores” em “criarem contas falsas na internet”.
Desta forma, lê-se no comunicado – divulgado sob o pretexto de desmentir a convocação nas redes sociais, pelo MPLA, de uma marcha de apoio ao Governo pela recente subida dos combustíveis no país -, “supostos militantes, amigos ou simpatizantes seus questionam ou ridicularizam o partido e o executivo [nas redes sociais], com o propósito de confundir os internautas”.