

A Maple Leaf Foods Inc. está a oferecer-se para contratar refugiados sírios para preencher postos de trabalho vagos em duas das suas fábricas de carne.
A empresa, como outras no setor de carnes do Canadá, está a lidar com uma escassez crónica de trabalhadores que tem sido agravada por restrições impostas ao programa de trabalhadores temporários estrangeiros.
“Ficaríamos muito satisfeitos e honrados por fazer parte da solução em termos de ajudar a encontrar emprego para os refugiados sírios”, disse Rory McAlpine, um vice-presidente sénior da Maple Leaf.
“Nós temos postos de trabalho disponíveis.”
McAlpine disse que inicialmente a Maple Leaf iria contratar 25 refugiados para a sua fábrica de carne de porco em Brandon, Man., e cerca de 10 para a sua unidade mais pequena em Lethbridge, Alta.
A empresa está à procura de pessoas fisicamente aptas com experiência na indústria que poderão receber formação como trabalhadores de produção geral e cortadores de carne.
O Canadian Meat Council tem pedido ao governo federal e às províncias para fazerem todo o possível para assentar alguns dos refugiados nas comunidades rurais mais pequenas no oeste do Canadá, Ontário, Quebec e Canadá Atlântico onde é necessário o seu trabalho.
McAlpine observou que o desafio para a indústria é que a maioria dos refugiados patrocinados pelo governo devem ficar nas grandes cidades.
A Ministra Federal do Trabalho MaryAnn Mihychuk disse que Otava vai trabalhar para ajudar os refugiados a ir ao encontro de empregadores como o grupo Maple Leaf.
McAlpine salientou que o grupo Maple Leaf tem experiência em lidar com os trabalhadores estrangeiros e ajudá-los a se integrar em comunidades rurais.
Segundo acrescentou, a empresa já traduz a sua informação no local de trabalho e segurança em diferentes idiomas e estará disposta a ajudar os empregados a aprender a falar Inglês.
Os muçulmanos sírios têm restrições alimentares que não lhes permitem comer carne de porco, mas não existem regras contra eles manusearem a carne.
Fonte: Canadian Press