
Luanda, 08 dez (Lusa) – A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) defende que o Governo angolano deve decretar o “estado de emergência e calamidade nacional” no sul, face à seca e fome que atinge algumas províncias.
A medida foi proposta pelo maior partido da oposição na sequência do XII congresso ordinário, que se realizou até sábado em Luanda, e tem vindo a ser abordada pelos deputados no âmbito da discussão, no parlamento, do Orçamento Geral do Estado para 2016.
Em causa está sobretudo a situação no Cunene, província com cerca de 87.000 quilómetros quadrados, afetada pela falta de chuva há vários anos, um fenómeno cíclico com efeitos na produção agrícola, bastante afetada.