GUINÉ-BISSAU QUER SER “PLATAFORMA DE ACESSO” DA CHINA E PAÍSES LUSÓFONOS À ÁFRICA OCIDENTAL

LusaMacau, China, 24 out (Lusa) — A Guiné-Bissau quer assumir-se como “plataforma” de acesso das empresas chinesas e dos países de língua portuguesa ao mercado de 300 milhões de pessoas da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), disse hoje um governante guineense.

Uma delegação guineense liderada pelo secretário de Estado com a pasta da Economia, Degol Mendes, terminou hoje uma visita a Macau, na China, no âmbito da 20.ª Feira Internacional de Macau (MIF, na sigla em inglês), um encontro de negócios que contou este ano com a maior participação portuguesa e de países lusófonos de sempre.

Numa conferência de imprensa, Degol Mendes explicou que foi a Macau apresentar a Guiné-Bissau como “plataforma” de acesso à CEDEAO, mas também como um país que acabou de superar uma crise política dentro das normas constitucionais, em que, ao contrário do passado, as forças armadas se mantiveram imparciais, num processo que disse ser prova do “amadurecimento democrático” e de “consolidação democrática evidente e irreversível”.