
Maputo, 13 out (Lusa) – A Polícia moçambicana admitiu hoje não ter mandado judicial para a invasão da casa do líder da Renamo na sexta-feira, justificando que a intenção era protegê-lo e evitar um eventual “aproveitamento maléfico” que pudesse atentar contra a sua segurança.
“Nós respeitamos os termos legais, mas, neste caso, foi uma ação para recolha de armas que estavam ilegalmente em mãos alheias e a criar situações de insegurança”, disse Inácio Dina, porta-voz do comando geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), durante a apresentação do balanço da atividade policial na última semana.
A operação na casa do líder da Renamo (Resistência Nacional Moçambique), na cidade da Beira, aconteceu um dia depois da chegada de Afonso Dhlakama à Beira, oriundo de Gorongosa, na província de Sofala, onde reapareceu após quase duas semanas em lugar incerto, na sequência de um incidente entre as forças de defesa e segurança e a caravana do presidente da Renamo, no passado dia 25, em Gondola, província de Manica.