32% DOS CANADIANOS APOIAM ACORDO COMERCIAL TPP

A ministra do Comércio Internacional Chrystia Freeland esteve na Nova Zelândia esta semana para assinar a Parceria Trans-Pacífico. (Andrew Vaughan/Canadian Press)
A ministra do Comércio Internacional Chrystia Freeland esteve na Nova Zelândia esta semana para assinar a Parceria Trans-Pacífico. (Andrew Vaughan/Canadian Press)
A ministra do Comércio Internacional Chrystia Freeland esteve na Nova Zelândia esta semana para assinar a Parceria Trans-Pacífico. (Andrew Vaughan/Canadian Press)
A ministra do Comércio Internacional Chrystia Freeland esteve na Nova Zelândia esta semana para assinar a Parceria Trans-Pacífico. (Andrew Vaughan/Canadian Press)

São mais os canadianos que acreditam que o Acordo de Parceria Trans-Pacífico irá beneficiar a economia do que aqueles que pensam de outra forma, mas há mais pessimismo sobre o efeito que o acordo comercial terá sobre o emprego nas comunidades locais, sugere uma nova sondagem.
A sondagem, realizada pelo Instituto Angus Reid entre 27 e 31 de janeiro, avaliou os pareceres dos canadianos sobre o TPP. O acordo comercial entre uma dúzia de países da Ásia-Pacífico foi assinado pela ministra do Comércio Internacional Chrystia Freeland na quarta-feira na Nova Zelândia (quinta-feira, hora local), e o governo tem dois anos para o ratificar.
Mas a sondagem sugere que metade dos canadianos não tem opinião sobre o acordo comercial que reúne nações, totalizando quase dois quintos do PIB do mundo, incluindo os Estados Unidos e Japão.
O suporte para o Canadá aderir ao TPP foi de 32 por cento na sondagem, com 20 por cento dos entrevistados a dizer que eles se opõem à adesão ao acordo. Mas isso ainda deixou 49 por cento dos canadianos, sem uma opinião.
Estes números têm se mantido estáveis por algum tempo, com o Instituto Angus Reid a encontrar o número de pessoas em dúvida sobre o que eles pensam do TPP a variar de 44 a 49 por cento desde a primeira sondagem sobre o assunto no ano passado. O apoio também se tem mantido estável desde setembro em cerca de um em cada três, mas isso é um declínio acentuado face aos 41 por cento que disseram apoiar o TPP em abril, quando as negociações ainda estavam em andamento.
O apoio ao TPP foi maior entre os eleitores Conservadores com 48 por cento, com apenas nove por cento a opor-se. Os Novos Democratas foram os menos propensos a apoiar o acordo, com apenas 18 por cento e 33 por cento disseram que se opunham ao mesmo. Os Liberais estavam divididos com 34 por cento em favor do Canadá aderir ao TPP e 21 por cento contra.
Bom para o país, mau para a comunidade
Enquanto que os pontos de vista sobre a TPP têm permanecido praticamente inalterados desde a eleição, as conclusões da sondagem sugeriram algumas nuances nos pontos de vista dos efeitos que o acordo teria sobre o país.
Uma pluralidade dos canadianos pensam que o TPP seria bom para as escolhas do consumidor e a economia canadiana, com 42 por cento a dizer que o TPP beneficiaria a economia. Outros 28 por cento disseram que iria causar danos, com 31 por cento a considerar que não teria nenhum efeito.
Mas quando inquiridos sobre o impacto que o TPP teria sobre o emprego na área local dos entrevistados, apenas 22 por cento disseram que seria positivo, contra 31 por cento que disseram que seria negativo. Quase metade dos entrevistados indicaram que não haveria impacto.
Embora a proporção dos canadianos que dizem que o efeito sobre as suas comunidades ou na economia em geral seria positivo não mudou muito desde outubro, o número que diz que o impacto seria negativo aumentou.
Esta atitude mista que os canadianos parecem ter em relação ao TPP pode explicar a ênfase que Freeland fez sobre a assinatura do tratado na Nova Zelândia não equivaler a uma ratificação. O NDP também usou o período de perguntas para sublinhar as preocupações relacionadas com o acordo comercial.
A sondagem feita pelo Instituto Angus Reid foi realizada entre 27 e 31 de janeiro de 2016, entrevistando 1.503 canadianos através da internet. Como a sondagem foi realizada online, uma margem de erro não se aplica.
Fonte: CBC News