29,8 MILHÕES GASTOS NA CRUZ VERMELHA

Cruz Vermelha reduziu preços dos serviços prestados, mas, mesmo assim, são mais caros (Foto de Duarte Roriz)
Cruz Vermelha reduziu preços dos serviços prestados, mas, mesmo assim, são mais caros (Foto de Duarte Roriz)
Cruz Vermelha reduziu preços dos serviços prestados, mas, mesmo assim, são mais caros (Foto de Duarte Roriz)
Cruz Vermelha reduziu preços dos serviços prestados, mas, mesmo assim, são mais caros (Foto de Duarte Roriz)

Estima-se que o Estado poderia ter poupado cerca de 29,8 milhões de euros, no triénio 2009-2011, se os doentes tivessem sido tratados em hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), em vez de terem sido referenciados para o Hospital da Cruz Vermelha.
Esta é uma das conclusões da auditoria do Tribunal de Contas (TC) ao acordo de cooperação entre o Estado e a Cruz Vermelha Portuguesa. Segundo o relatório, o TC acusa o Ministério da Saúde de ignorar as recomendações feitas em 2011 e de continuar a celebrar acordos” à margem de qualquer tipo de fundamentação económica”.
Há dois anos, o TC recomendou que o acordo de cooperação fosse revisto, uma vez que os preços dos serviços contratados foram considerados elevados e a capacidade dos Hospitais do SNS para tratar os doentes, antes destes serem referenciados, não foi estudada.
A situação mantém-se. Ocorreu apenas uma redução de preços, cujos valores o TC continua a considerar desajustados. “A título de exemplo, o custo marginal médio de uma cirurgia da especialidade de Oftalmologia indicado pelo Instituto de Oftalmologia Dr.
Gama Pinto é de 450 euros, sendo que o melhor preço negociado com a Cruz Vermelha Portuguesa, já durante as negociações do Acordo 2012/2013, para a cirurgia da catarata foi de 666,31 euros, isto é, mais 216,31 euros. Cruz Vermelha reduziu preços dos serviços prestados, mas, mesmo assim, são mais caros (Foto de Duarte Roriz)