SRI LANKA, ALEK MINASSIAN E OUTROS EXTREMISMOS

Correio da Manhã Canadá

O mundo celebrava o domingo de Páscoa (de forma mais ou menos católica) quando foi abalado pelas imagens de terror e sofrimento dos ataques mortíferos no Sri Lanka. Mais de duzentas pessoas morreram depois de várias explosões que atingiram sobretudo igrejas e hóteis, num ataque deliberado de fundamentalistas islâmicos.

No terror dos números de mortos surge a ainda mais triste notícia de que um jovem português perdeu a vida, durante a lua-de-mel.

Os ataques bombistas foram fortemente condenados pelos maiores líderes mundiais, que há já vários anos lançaram uma guerra contra um inimigo que luta com armas bem diferentes: o extremismo.

Não importa o credo, a raça ou a ideologia, quando se lhe adiciona a palavra extremismo conseguem-se batalhões de soldados que por um ideal abandonam a nação, a família e até a própria vida.

Que armas podem ser empunhadas contra quem cegamente segue uma ideologia e se dispõe a matar e a morrer por ela?

Hoje assinala-se um ano de um dos mais mortíferos ataques do Canadá. O incel (celibatário involuntário) Alek Minassian decidiu demonstrar a sua revolta perante o sexo feminino atropelando várias pessoas que aproveitavam o sol de abril caminhando na calçada de Toronto.

Mais um extremismo que ceifou dez vidas, e provocou danos irreparáveis à cidade de Toronto, que se acreditava uma das mais seguras do mundo, mas que em 2018 provou não estar imune a radicalismos.