PSD: PROCESSOS PARA EXPULSAR REBELDES

Jorge Moreira da Silva, Marco António Costa e Pedro Passos Coelho. (MIGUEL A. LOPES/LUSA)
Jorge Moreira da Silva, Marco António Costa e Pedro Passos Coelho. (MIGUEL A. LOPES/LUSA)
Jorge Moreira da Silva, Marco António Costa e Pedro Passos Coelho. (MIGUEL A. LOPES/LUSA)
Jorge Moreira da Silva, Marco António Costa e Pedro Passos Coelho.
(MIGUEL A. LOPES/LUSA)

Nomes como António Capucho, Arlindo Cunha, Miguel Veiga e Marco Almeida estão na calha para saírem do partido devido às autárquicas.
O processo de expulsões do PSD vai avançar já através da concelhia de Sintra, que está a preparar a lista dos militantes que integraram outras candidaturas. Segundo afirmou ao CM o candidato derrotado em Sintra, Pedro Pinto, a lista está a ser preparada e será entregue em breve à comissão política nacional do partido, tal como ditam as regras estatutárias.
Segundo os termos definidos pelo conselho de jurisdição do PSD, “os militantes que subscrevam, integrem ou corporizem candidaturas adversárias ao partido são de imediato suspensos dos seus direitos e deveres de militantes”. Assim, perante uma queixa apresentada à comissão política nacional, e ouvido o militante, a suspensão do partido tem efeitos imediatos. Nesta situação, estão casos como o de Marco Almeida, em Sintra, que ficou à frente do candidato do PSD, e Arlindo Cunha, que integrou a comissão de honra do candidato independente ao Porto, Rui Moreira.
Também a distrital do Porto deverá avançar com a lista dos nomes que contrariaram as indicações do partido. Rui Rio anunciou publicamente que não iria votar em Luís Filipe Menezes, o candidato do PSD à Câmara do Porto, mas neste caso não haverá nenhuma violação estatutária.
A discussão em torno das penalizações dos candidatos que avançaram com candidaturas adversárias do PSD centrou a discussão da comissão política do partido durante os trabalhos de terça-feira.