PROFESSORES PAGAM GREVE ÀS AVALIAÇÕES

Nuno Crato e Mário Nogueira dizem estar dispostos a negociar
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Docentes preparam estratégia para impedir avaliações e criam fundo para reduzir impacto financeiro. Fenprof apela a não envio de notas às secretarias.
Mais do que na greve aos exames de 17 de junho – que o Governo poderá travar decretando serviços mínimos –, os professores estão a apostar tudo na greve às avaliações internas dos alunos, entre 11 e 14 de junho.
As notas dos alunos são decididas nos conselhos de turma (CT) e basta um professor faltar para não se realizarem, sendo marca do novo CT para 24 horas depois. Nas escolas e em blogues, os professores começam a organizar-se, optando pela estratégia usada nos anos 90 do século passado: a ideia é combinar previamente quem falta em cada dia a cada CT. O impacto financeiro da greve nos salários é assim reduzido, através da criação de um fundo nas escolas para compensar os docentes que faltem mais vezes. Esta estratégia põe em causa o lançamento das notas dos 6º, 9º, 11º e 12º anos, impedindo a realização dos exames nacionais – a menos que o Governo decrete excecionalmente que todos vão a exame sem se conhecer as notas.