“PODEMOS PROVAR A CULPA DE ASSAD”

As equipas de inspectores da ONU e verão terminar hoje a sua retirada do território da Síria
As equipas de inspectores da ONU e verão terminar hoje a sua retirada do território da Síria
As equipas de inspectores da ONU e verão terminar hoje a sua retirada do território da Síria
As equipas de inspectores da ONU e verão terminar hoje a sua retirada do território da Síria

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry,assegurou que há provas “claras e convincentes” da culpa de Basharal-Assad no ataque químico do dia 21, junto a Damasco. Pouco depois, o presidente Barack Obama frisou que não tomou ainda a decisão formal do ataque punitivo, mas reiterou que se tratará de uma “acção limitada” e que em caso algum haverá tropas norte-americanas no terreno.
Num discurso contundente, Kerry assegurou que “os rockets partiram exclusivamente de território controlado pelo regime de Assad” e, baseando-se num relatório de espionagem revelado em paralelo, frisou que o massacre vitimou “1429 civis, entre eles 426 crianças”.
O relatório detalha que as provas contra Assad se baseiam em interceções de telefonemas, testemunhas e vigilância por satélite. Há provas, refere o texto, de que 90 minutos antes de surgiremos primeiros relatos de ataque químico, os satélites detectaram o lançamento de rockets a partir de áreas sob controlo das tropas de Assad.
Perante o que considera “provas concludentes”, Kerry desafiou os aliados: “É importante que atuemos como comunidade internacional para libertar o mundo das armas mais terríveis”. E lembrou que a credibilidade dos EUA está em jogo, pois se a Síria não for punida cria-se um precedente: “Uma série de países que desafiaram as normas internacionais estão a ver, e querem saber, se os EUA e seus aliados passam das palavras aos atos”.
Perante estas palavras, quando se soube que Obama falaria de seguida, esperava-se o anúncio da guerra. Contudo, o presidente repetiu que “a decisão não foi ainda tomada”.
Refira-se que os inspectores da ONU começaram a deixar a Síria e aguarda-se as conclusões da investigação. Contudo, como frisou Kerry, esse relatório “não dirá quem cometeu o ataque”, pelo que os EUA agirão “em função dos seus valores e dos seus interesses”.