OFFSHORE LAVA MILHÕES DO BPN

Em maio de 2009, no Parlamento, Oliveira e Costa fez uma longa exposição sobre o Grupo BPN/SLN
Em maio de 2009, no Parlamento, Oliveira e Costa fez uma longa exposição sobre o Grupo BPN/SLN
Em maio de 2009, no Parlamento, Oliveira e Costa fez uma longa exposição sobre o Grupo BPN/SLN
Em maio de 2009, no Parlamento, Oliveira e Costa fez uma longa exposição sobre o Grupo BPN/SLN

Oliveira e Costa assinou, como presidente do BPN, um acordo com uma offshore onde se prevê o pagamento de uma comissão correspondente a 5,2 milhões de euros.
O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) suspeita que o acordo assinado entre Oliveira e Costa, como presidente do BPN, e a offshore Bladestone, no âmbito da venda da Redal, terá dado origem ao pagamento de eventuais‘ luvas’.
O acordo, cuja cópia consta nos autos do ‘Caso BPN’, revela que o banco, após a venda daquela firma de Marrocos, pagaria à Bladestone uma comissão de 5,2 milhões de euros. Confrontado com esse documento, Oliveira e Costa admitiu ao DCIAP que a operação “possa estar ligada ao negócio da Redal.”
O BPN celebrou o acordo com a Bladestone, das Ilhas Virgens Britânicas, a 11 de outubro de 2001. O acordo estabelecia que, após a venda da Redal, o BPN tinha de pagar à Bladestone uma compensação de 5% sobre o preço de venda de 95 milhões de dólares (na altura, quase 105 milhões de euros). Sobre esse valor, a comissão de 5% ascende a 5,2 milhões de euros. O acordo estabelecia ainda que os 95 milhões de dólares seriam repartidos em 75% para a Bladestone e 25% para o BPN.