O TERRORISMO E AS REDES SOCIAIS

Correio da Manhã Canadá

Já se perderam a conta aos ataques terroristas que abalaram o mundo nos últimos anos. Parece que ninguém está imune, da América à Europa e mais recentemente na Nova Zelândia onde 49 pessoas perderam a vida em dois ataques a mesquitas.

Um massacre violento que contou com o “apoio” das redes sociais para ser transmitido em direto. Os vídeos que se tornaram virais chocam pela semelhança com jogos de computador. Um espetador mais distraído poderia mesmo pensar que se tratava de propaganda a um novo jogo de estratégia, mas a verdade é que foram seres humanos. Pessoas como nós que enquanto oravam pela fé em que acreditam foram surpreendidas pela loucura de Brenton Tarrant. O mundo pôde assistir em direto a 17 minutos de tortura islamofóbica transmitida pelo Youtube, que depois migrou para diferentes plataformas e apesar de haver informação de que foi removido, o mais certo é o vídeo continue vivo na internet.

As maiores plataformas da internet afirmam que conseguem impedir a partilha de imagens violentas através de avançados algoritmos. Vários especialistas na matéria não concordam e o ataque da última sexta-feira serve de exemplo a esta tese.