HIPERATIVIDADE PODE AFETAR ADN E REDUZIR TEMPO DE VIDA DAS MÃES DE CRIANÇAS AFETADAS — CIENTISTAS

LusaRedação, 28 set (Lusa) — A hiperatividade pode afetar o ADN e surgimento de doenças em crianças e seus familiares, aumentando o risco de envelhecimento precoce e, consequentemente, diminuição de tempo de vida, refere um estudo hoje divulgado por pesquisadores brasileiros.

Na investigação, publicada na revista científica Frontiers of Molecular Neuroscience, pesquisadores do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), demostraram que os transtornos psiquiátricos, como o défice de atenção/hiperatividade – chamados ADHD ou TDAH (na sigla em inglês), “geram um grande impacto emocional nas famílias”.

A pesquisa identificou que crianças com hiperatividade e as respetivas mães possuem telómeros reduzidos. Os telómeros são estruturas que ficam na ponta dos cromossomas impedindo a sua deterioração e servem como marcadores biológicos para estimativa da esperança de vida.