A denúncia é feita pelo sindicato dos trabalhadores do construtor automóvel norte-americano General Motors, que confirma esta quarta-feira que a empresa pediu autorização à Inspeção do Trabalho da Venezuela para despedir 500 funcionários.
O pedido foi feito pela General Motors Venezuela, a filial da empresa norte-americana, que aguarda autorização para concretizar o despedimento de 14,7% dos 3.400 trabalhadores que estão ao seu serviço no país, além de planear ainda eliminar um dos turnos e congelar alguns benefícios contemplados no contrato coletivo.
A imprensa venezuelana dá conta de que a GM terá usado como argumento para o pedido o registo de uma forte contração da produção local de viaturas, pois entre janeiro e maio, produziu 1.148 viaturas, menos 88% menos face ao período homólogo do ano passado, de acordo com dados da Câmara Automóvel Venezuelana.
Trabalhadores da Ford, Chrysler, Encava, Civetchi e de várias marcas de peças para viaturas, convocaram para esta quarta-feira uma marcha, no Estado industrial de Carabobo a 170 kms/ oeste de Caracas, um protesto motivado, entre outros, pelas ameaças de despedimentos.