Lisboa, 12 nov (Lusa) — A Amnistia Internacional acusou hoje Angola de cometer abusos contra a liberdade de manifestação e de expressão, num relatório publicado na sequência da eleição do país como membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU.
O relatório de 45 páginas, em inglês, tem como título “Punishing Dissent: Suppression of Freedom of Association and Assembly in Angola” e incluiu denúncias de inúmeros casos concretos em que as autoridades angolanas alegadamente atuaram contra manifestações antigovernamentais desde 2011, dirigindo recomendações ao governo do MPLA e ao chefe de Estado José Eduardo dos Santos.
A investigação é divulgada pouco antes da tomada de posse de Angola como membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas para os próximos dois anos, assim como a de Portugal como país membro do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, a partir de janeiro, para o próximo triénio.