Lisboa, 20 dez (Lusa) — O volume de negócios no comércio aumentou 3% em 2016, para 127,5 mil milhões de euros, após um crescimento de 3,5% em 2015, de acordo com os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo os dados disponibilizados, a margem comercial aumentou 3,5% (4,3% em 2015) e fixou-se em 22,5 mil milhões de euros, o emprego aumentou 1,3% (depois do crescimento de 2,3% em 2015) e abrangeu 745,7 mil trabalhadores, enquanto as remunerações subiram 4,2% (4% em 2015).
No conjunto do setor empresarial não financeiro, o comércio agregou 18,8% do número de empresas, 37,7% do volume de negócios, 19,4% do valor acrescentado bruto e 20,3% do emprego.
Atendendo às várias componentes do setor do comércio, o INE destaca o comércio por grosso, que concentrou 48,9% do volume de negócios do setor (-1,3 pontos percentuais face a 2015), seguindo-se o comércio a retalho, representando 36,3% (tal como em 2015), e o comércio automóvel, com um peso de 14,7%, ou seja, mais 1,3 pontos percentuais do que no ano anterior.
No subsetor automóvel, a venda de veículos automóveis proporcionou 66,9% do volume de negócios.
Os produtos alimentares, bebidas e tabaco representaram 27,6% do volume de negócios do comércio por grosso e 33,7% do comércio retalhista.
Em 2016 estavam em funcionamento 3.402 unidades comerciais de dimensão relevante, das quais 50,4% dedicadas principalmente ao comércio a retalho alimentar e o remanescente ao retalho não alimentar.
O volume de negócios destas unidades comerciais aumentou 5,1% face a 2015, atingindo os 17,3 mil milhões de euros, enquanto o pessoal ao serviço registou um acréscimo de 1,8%, ascendendo a 109,8 mil trabalhadores.
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