THE BEST: DIEGO MARADONA E PAOLO ROSSI HOMENAGEADOS DURANTE ENTREGA DE PRÉMIOS

Zurique, Suíça, 17 dez 2020 (Lusa) — Os antigos futebolistas Diego Armando Maradona e Paolo Rossi, que morreram nas últimas semanas, foram hoje homenageados durante a cerimónia virtual dos prémios The Best, galardões entregues pela FIFA desde 2016.

O argentino Diego Maradona morreu em 25 de novembro, vítima de uma paragem cardíaca, e o italiano Paolo Rossi morreu em 09 de dezembro, devido a um cancro no pulmão.

As duas lendas do futebol mundial foram recordadas pelos compatriotas Sergio Goycochea e Ciro Ferrara.

“É difícil resumir em poucas palavras o que Diego significa para o povo argentino. Era o melhor embaixador e isso significava alegria e esperança para o povo”, disse o antigo guarda-redes, reforçando a “admiração e o amor” pelo ídolo.

Ciro Ferrara, que foi colega de Maradona no Nápoles, utilizou as palavras “orgulho e honra” para definir o “romance” vivido ao lado da lenda argentina no conjunto napolitano.

Ferrara recordou, depois, a preponderância que Paolo Rossi teve no Mundial de 1982, vencido pela Itália: “Tinha 15 anos e desfrutei do grande resultado que obtivemos no Mundial de 1982. Fez-nos muito felizes e estamos muito gratos à equipa e ao Paolo Rossi. Vou lembrá-lo sempre com um sorriso.”

Diego Armando Maradona, conhecido como ‘El Pibe’ e considerado um dos melhores futebolistas da história, morreu em 25 de novembro, aos 60 anos, na sequência de uma paragem cardíaca, na sua vivenda em Tigre, na província de Buenos Aires.

A sua carreira de futebolista, de 1976 a 1997, ficou marcada pela conquista, pela Argentina, do Mundial de 1986, no México, e os dois títulos italianos e a Taça UEFA vencidos ao serviço dos italianos do Nápoles.

Já Paolo Rossi tornou-se uma ‘lenda’ do futebol em 05 de julho de 1982, quando no Estádio Sarrià, em Barcelona, conseguiu um ‘hat-trick’ face a uma fantástica seleção brasileira, derrotando-a por 3-2 e eliminando-a do Mundial de 1982, que seria conquistado pela ‘squadra azzurra’.

As atuações no Mundial valeram-lhe a conquista da ‘Bota de Ouro’, troféu da revista francesa France Football que então era reservada a futebolistas do ‘velho continente’.

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