Os líderes políticos do Canadá encontraram uma rara unanimidade nas últimas semanas: ninguém quer que o país se torne o 51.º estado dos Estados Unidos da América (EUA).
Donald Trump, Presidente dos EUA, voltou a referir a possibilidade a 25 de janeiro, alegando que, se o Canadá fosse um estado, os canadianos “não teriam problemas militares, estariam muito mais seguros em todos os sentidos”, argumentando que seria o melhor para o país.
Os líderes de todos os principais partidos políticos rejeitam a ideia, mas o chefe de Estado canadiano, o Rei Carlos III, não se pronunciou até ao fecho desta peça.
Sendo uma monarquia constitucional, o chefe de Estado do Canadá é o Rei Carlos III, mas este desempenha um papel cerimonial e apolítico. A ameaça de anexação não é algo que o Palácio de Buckingham possa comentar, disse um porta-voz do monarca.
Especialistas nos papéis do Parlamento e da Coroa sublinharam ser muito invulgar o envolvimento do Rei em questões enfrentadas pelo Canadá que possam torná-lo um alvo.
A representante do Rei Carlos III no Canadá, a governadora-geral Mary Simon, também não fez qualquer comentário até ao fecho desta peça, com um porta-voz a citar o seu papel não partidário.
O Governo britânico afirmou apenas que especulações não são motivo de comentário.