
Lisboa, 04 set (Lusa) – Turmas mais pequenas em cerca de mil escolas marcam o início deste ano letivo, uma medida que os sindicatos consideram ineficaz porque não é generalizada.
A medida, anunciada pelo Governo em abril passado, aplica-se apenas às escolas dos Territórios Escolares de Intervenção Prioritária (TEIP), 137 agrupamentos e estabelecimentos não agrupados onde foram diagnosticadas pobreza, exclusão social, violência e abandono e que constituem um quinto do universo escolar português.
O sindicalista Vítor Godinho, da Federação Nacional dos Professores, afirmou que assumir em pleno a redução do número máximo de alunos por turma iria “criar mais emprego para professores, mas sobretudo, haveria mais professores nas escolas para distribuir o trabalho por mais recursos, o que significaria mais qualidade nas escolas”, argumentou.